segunda-feira, 27 de julho de 2015

Energia fotovoltaica - CÉLULAS FOTOVOLTAICAS IMPRESSAS PODEM LEVAR ENERGIA LIMPA PARA 1,3 BILHÕES DE PESSOAS QUE VIVEM ATUALMENTE SEM ELETRICIDADE



Energia fotovoltaica - Estas células já são fabricadas em Minas Gerais, mas, onde adquiri-las???


CÉLULAS FOTOVOLTAICAS IMPRESSAS PODEM LEVAR ENERGIA LIMPA PARA 1,3 BILHÕES DE PESSOAS QUE VIVEM ATUALMENTE SEM ELETRICIDADE

A boa notícia é que esta tendência deverá acelerar ainda mais com a criação de células fotovoltaicas impressas em papel fino. 
Um papel de células fotovoltaicas, além de ser flexível, o que facilita seu transporte para áreas rurais, tem uma capacidade energética relevante. 
Uma folha de 10 x 10 centímetros é capaz de gerar de 10 a 50 watts por metro quadrado. 

Está claro que com todo este desempenho, a tecnologia seria capaz de levar energia limpa para os 1,3 bilhão de pessoas atualmente sem eletricidade. 

“Eu testemunhei em primeira mão como a tecnologia permitiu que as comunidades urbanas pobres da Índia acessassem a eletricidade fora da rede”, diz Scott Watkins da empresa coreana Kyung- In Synthetic.

Vamos todos apostar!!

Via somostodosverdes.com.br


Técnico do CSEM manipula material plástico, onde foi impressa a tinta orgânica que produz energia (Foto: Agência Nitro)



Centro de pesquisas mineiro produz tinta capaz de gerar “energia solar”



Uma tira de plástico na qual é impressa uma espécie de tinta orgânica, capaz de produzir energia solar. Essa tecnologia, considerada o futuro do setor, vai chegar ao Brasil pelas mãos de um instituto de pesquisa mineiro, o CSEM. 
O produto é maleável e pode ter várias cores e formatos. Por isso, tem aplicações que vão até onde a imaginação – ou o sol – é capaz de alcançar: fachadas de prédios, vidros de carros, coberturas de estádios, mochilas. É difícil estabelecer um limite para tais possibilidades. A tira orgânica deve ser lançada no mercado do país em 2015. “Tenho a sensação de que algo único está acontecendo”, diz Tiago Maranhão, presidente do CSEM. “Essa é uma das poucas vezes em que o Brasil não precisa ficar a reboque dos outros.” A fabricação das fitas é resultado de um arranjo raro no país. Uniu dinheiro público e privado, pesquisa científica de base e o interesse em criar algo com apelo comercial. Entenda, em cinco pontos, o porquê do sucesso da iniciativa.
“1050 quilômetros quadrados. Espalhados em uma área como essa, o equivalente a 2,76 baías da Guanabara, as fitas impressas com tintas orgânicas supririam toda a demanda doméstica nacional (um terço da total) por energia”.

VVai dar briga com o silício? (Foto: Divulgação)ai dar briga com o silício? 
A nova e a velha tecnologias solares ainda não competem
Hoje, a tecnologia de tintas orgânicas (OPV, na sigla em inglês) não concorre diretamente com os painéis solares, feitos com silício. Eles servem a fins distintos. Os painéis tradicionais cobrem grandes áreas em usinas. Os OPVs são empregados na geração pulverizada de energia, em fachadas de prédios ou vidros de carros. Se alguém construísse hoje uma usina com OPV, ela seria mais cara do que com os painéis tradicionais. Mas isso pode mudar nos próximos anos. A curva de barateamento do OPV tende a ser radical. O seu processo de produção é simples e barato (trata-se de uma impressão), algo que favorece a queda do valor à medida que a escala aumenta.

O nome CSEM veio do Centre Suisse d’Electronique et Microtechnique, mas as duas instituições são independentes. O centro suíço não produz  a tinta orgânica”.

1. A ORIGEM
O CSEM FOI CRIADO EM 2006 COM O DINHEIRO DE TRÊS PARCEIROS: A FIR CAPITAL, UM FUNDO MINEIRO, O BNDES E O GOVERNO DE MINAS GERAIS. AO TODO, ELES INVESTIRAM R$ 70 MILHÕES NO CENTRO DE PESQUISAS
2. POR QUE FUNCIONA?
NO CSEM, AS PESQUISAS TÊM DE GERAR PRODUTOS COMPETITIVOS. CASO CONTRÁRIO, SÃO ABANDONADAS. “SABEMOS O TAMANHO DO NOSSO CHEQUE”, DIZ TIAGO MARANHÃO, PRESIDENTE DO CENTRO
3. COMO A TINTA FOI DESENVOLVIDA?
A PESQUISA COMEÇOU EM 2006, COM A CRIAÇÃO DO CSEM. ELE OPTOU POR NÃO TRABALHAR COM TECNOLOGIAS QUE PRECISASSEM CRIAR DO ZERO. A TINTA JÁ É USADA EM PAÍSES COMO JAPÃO E ALEMANHA. O MÉRITO DO INSTITUTO MINEIRO FOI DOMINAR O PROCESSO DE PRODUÇÃO, ENVOLVENDO CIENTISTAS DE TODO O MUNDO
4. QUAL É A TECNOLOGIA EMPREGADA?
É A OPV, ABREVIAÇÃO DE ORGANIC PHOTOVOLTAIC, UM PAINEL SOLAR ORGÂNICO. SUA PRINCIPAL VANTAGEM COMPETITIVA É A PRODUÇÃO BARATÍSSIMA. ELA CONSOME 20 VEZES MENOS ENERGIA DO QUE A FABRICAÇÃO DE UM PAINEL TRADICIONAL, DE SILÍCIO
5. COMO IRÁ PARA O MERCADO?
O CSEM NÃO TEM FINS LUCRATIVOS. É UM CENTRO DE PESQUISAS, QUE ACABA DE CRIAR A SUA PRIMEIRA EMPRESA: A SUNEW. ELA VAI EXPLORAR O OPV. A PARTIR DE MEADOS DE JULHO, UTILIZARÁ UMA IMPRESSORA COM CAPACIDADE PARA FABRICAR 400 MIL METROS QUADRADOS DO PRODUTO POR ANO. SERÁ A MAIOR FABRICANTE DE OPV DO MUNDO.
Foto: Agência Nitro
Fontes: http://epocanegocios.globo.com/Ideias/noticia/2015/06/centro-de-pesquisas-mineiro-produz-tinta-capaz-de-gerar-energia-solar.html
http://vivagreen.com.br/centro-de-pesquisas-mineiro-produz-tinta-capaz-de-gerar-energia-solar/ 



Tinta orgânica produz “energia solar” através de um captador


Pesquisadores do instituo de pesquisa CSEM investem em células solares orgânicas (OPV) a fim de popularizar e baratear a produção de energia solar


O Brasil é um país com enorme potencial para a produção de energia solar. De olho nisso, tem investido em uma opção que deve baratear e popularizar este tipo de produção alternativa: células solares orgânicas (OPV).
O material criado no Brasil segue modelos já usados no Japão e na Europa. Seu principal diferencial é a praticidade com que pode ser fabricado e a diversidade de usos possíveis. As células solares são impressas em uma tira de plástico, usando uma tinta orgânica com capacidade fotovoltaica.
O captador é fino e flexível, por isso ele pode ser aplicado nos mais diferentes tipos de superfície. De acordo com a CSEM, as fitas de plástico podem ser instaladas em fachadas de prédios, janelas e qualquer outro tipo de superfície transparente. A energia produzida também pode ser usada para abastecer equipamentos eletrônicos, sistemas de iluminação, purificação de água, ventilação, entre outras coisas.
O potencial da OPV é extenso e os pesquisadores brasileiros preveem um mercado promissor. Anunciado em 2006, o projeto contou com R$ 70 milhões em investimentos. Agora ele está cada vez mais próximo de chegar ao mercado.

O CSEM é uma instituição sem fins lucrativos, assim sendo, o centro de pesquisas acabou de criar a sua primeira empresa, a Sunew, com o objetivo principal de produzir as tiras fotovoltaicas em larga escala e popularizar a tecnologia no mercado interno e internacional.


energia - celula-solar-organica 

Em entrevista à revista Época Negócios, o presidente da CSEM, Tiago Maranhão, explicou que a produção é muito barata, se comparado às placas de silício. Ele também garante que o Brasil domina o processo de produção e, com o auxílio de uma impressora especial, a Sunew deve ser capaz de produzir 400 mil metros quadrados de OPV ao ano, sendo a maior fabricante do modelo no mundo.
Em comparação às placas tradicionais, o modelo orgânico proporciona benefícios econômicos e ambientais, já que o processo de fabricação da OPV consome 20 vezes menos energia do que os painéis de silício.

Via Consumidor Consciente – consumidorconsciente.eco.br






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