terça-feira, 26 de maio de 2015

CARL HART - Um Preço Muito Alto - Crack - É preciso entender a razão que está por detrás






Publicado neste blog em 27.maio.2015
http://decrescimentofeliz.blogspot.com.br/2015/05/carl-hart-um-preco-muito-alto-crack-e.html


Video com o discurso proferido na Escola de Medicina da UNIFESP

Carl Hart, professor de neurociência da Universidade de Columbia, nasceu nos guetos, traficou, pertenceu ao exército e hoje pesquisa, estuda e mostra às pessoas que é possível mudar o mundo para melhor se estivermos dispostos a olhar de frente os problemas, indo ao cerne. Carl, após servir ao exército por 4 anos, especializou-se em estudar os efeitos das drogas psicoativas. Já coautorou dezenas de artigos científicos. Apenas na Nature, a mais respeitada revista científica do mundo, foram 9.


"Pessoas, nós, os cientistas, fazemos de conta que retirar pessoas das favelas e colocá-las como cidadãos que contribuem para uma sociedade melhor é coisa para poucos. É exceção. Mas nós sabemos que não é exceção. Eu não sou uma exceção! Eu cresci em favelas, roubei, trafiquei, consumi crack e hoje estou aqui, diante de um auditório lotado." (4’45”)

Tem gente mais inteligente do que eu que está crescendo nas favelas, hoje, e que não vão chegar lá, simplesmente porque a sociedade decidiu que eles não valem a pena!


“...vocês, no Brasil, estão nos EUA de 1986.” (6’29’’) (falando sobre a repressão militar nas favelas)


Dizem que as drogas destruíram as favelas, as comunidades e que ameaça a vida.
A sociedade nos diz que o problema das favelas ,  são as drogas, mais isso não é verdade, afinal antes do crack , das drogas chegarem nas favelas, essas pessoas estavam indo bem? estavam saindo de ferias 2 vezes ao ano?.. não , eles não estavam indo bem, nada bem

A questão não é vilanizar ou não o crack e-ou o usuário do crack. É prender-se à razão de aquele ser humano estar naquela situação.
Forneça oportunidades econômicas para essas pessoas. Aí, sim, estará trabalhando com a causa, com a raiz do problema.

“... e quando eu acabo vendo o que vi, eu acabo ficando bravo pelo tipo de mentira que continua sendo perpetuada!” (11’31’’)

Pensamento acrítico:

”...eu quero, eu posso, eu vou...” (12’) – o rapaz repete o que lhe dizem... mesmo sem acreditar, sabendo que nunca vai mudar, pois não depende dele!


https://www.youtube.com/watch?v=zTX7880gpZ4




Publicado em 21 de jul de 2014
A convite do CESeC (Centro de Estudos de Sociedade e Cidadania) da Universidade Candido Mendes, o neurocientista Carl Hart veio ao Brasil pela primeira vez.



Querendo, leia também:

Hipocrisia Social - Exclusão, Crack e outros 







Marise Jalowitzki
Escritora, Educadora, Ambientalista,
Coordenadora de Dinâmica de Grupo,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-EUA
Vegana
Porto Alegre - RS - Brasil 

domingo, 17 de maio de 2015

Vortex Bladeless - Energia Eólica em Torres Verticais sem Hélices


Vortex Bladeless, sistema 40% mais barato





Por Marise Jalowitzki

O Vortex Bladeless é um aerogerador vertical sem as tradicionais hélices em movimento. O sistema transforma a energia mecânica da oscilação (provocada pelo efeito da vorticidade) em energia elétrica.
Vortex Bladeless é uma genial iniciativa que chega a ser 50% mais barata do que os aerogeradores conhecidos (com hélices, semelhante a um catavento), sendo ainda mais sustentável, pois também reduz enormemente o impacto sobre as aves que voam nas proximidades das torres.
O espanhol David J. Yáñez, inventor e fundador da Vortex, explica que o processo baseia-se num fenômeno aerodinâmico - a vorticidade -, no qual o vento que flui ao redor de uma estrutura cria um padrão de pequenos vórtices. Essas aerodinâmicas são suficientes para fazer uma estrutura fixa oscilar e entrar em ressonância com as forças laterais do vento.
O principio do aerogerador vertical da empresa Vortex Bladeless é aproveitar as oscilações provocadas numa estrutura, absorvendo a energia mecânica desse movimento, produzindo, então, energia elétrica.
O efeito da vorticidade pode ser incrivelmente poderoso! Lembram da ponta Tacoma Narrows, aquela que, ao ser atingida por fortes ventos começou a contorcer-se como se fosse flexível? Aquelas cenas incríveis, se recordam, culminaram com a quebra e queda da ponte sobre o rio Tacoma, mesmo tendo apenas alguns meses após a sua abertura em 1940.

Custos e Vantagens
A empresa espanhola Vortex Bladeless afirma que este sistema pode reduzir os custos de fabricação em 53%, e os custos em manutenção na ordem dos 80%, o que representa uma redução em 40% na pegada de carbono e custos na produção da energia elétrica, quando comparado com o sistema tradicional dos aerogeradores verticais com o sistema de pás.
Vortex também afirma que esta nova torre (sem pás) produz menos ruído e representa um risco muito inferior para o ecossistema das aves e o entorno.
“Estes equipamentos podem ser usados para a produção de energia usando menos espaço, pois as torres podem ser instaladas mais próximas umas das outras, o que pode representar uma grande vantagem para esta tecnologia.”  Diz Raúl Martin, co-fundador da Vortex.
“Nós testamos posicionar uma Vortex em frente a outra Vortex num túnel de vento e verificou-se que a segunda Vortex se beneficiou do efeito de vorticidade gerado pela estrutura da primeira Vortex, resultando em maior energia produzida.” – declara David Suriol.
Para o futuro, a companhia pretende acoplar placas solares às turbinas, para maximizar a produção e criar modelos para a produção eólica offshore.

Residências e Grande Escala
O primeiro modelo que será apresentado é o Vortex Mini, com potência de 4KW com uma torre de 12.5 metros, modelo que será apresentado para o mercado residencial e outras aplicações eólicas de pequena escala.
Em desenvolvimento encontra-se outra versão, a Vortex Gran, para aplicações eólicas de grande escala com uma potência superior a 1 MW.
A empresa Vortex Bladeless conseguiu apoios monetários superiores a 1 milhão de Euros, derivados de fundos públicos e privados na Europa. Se tudo correr conforme planeado será lançado um protótipo pré-comercial ainda este ano.


Como funciona
Como o vento ignora as estruturas fixas, as mudanças de fluxo geram um padrão cíclico de vórtices. Essas forças são suficientes para fazer uma estrutura fixa oscilar e entrar em ressonância com as forças laterais do vento.

As turbinas Vortex Bladeless aproveitam esta instabilidade aerodinâmica para gerar energia. Ao invés de combater a força dos ventos, a tecnologia maximiza a oscilação, para que a eletricidade seja gerada a partir deste movimento. Com o formato de uma torre, o dispositivo é composto por um mastro fixo, um gerador de energia e um cilindro oco de fibra de vidro.

Nosso gerador de energia eólica não tem partes móveis em contato, o que elimina a necessidade de lubrificação e reduz o desgaste. Além disso, sabe-se que uma estrutura só pode ter certa frequência de oscilação, o que limita o número de horas de trabalho. No entanto, graças ao sistema de acoplamento magnético de auto-ajuste, a Vortex pode operar numa gama mais ampla de velocidades de vento”, explicou Suriol, em entrevista ao site Renewable Energy Magazine.

E, com tanta oscilação, não existe o perigo de as torres caírem, assim como aconteceu com a ponte de Tacoma? Como as torres se comportariam com ventos  muito fortes? Com esse balança pra lá e pra cá, funcionando em ressonância, surge a curiosidade sobre a tecnologia utilizada.  De espaços a espaços há tubulações de encaixe que garantem um bom sistema de balanceamento e limitação de inclinação. Abana, mas não cairá. Vibra.

Como vemos, há muitos projetos  tecnológicos de peso para a produção de energias mais limpas. Agora, é torcer para que a moda pegue também aqui em nosso país, onde temos tantos espaços com ventos fortes! Algumas iniciativas ainda bem pequenas em relação à nossa realidade de barragens e termelétricas.

Chega de ver nossos biomas serem destruídos por causa de interesses particulares. São infinitas as soluções para a produção de energia limpa. Esta é uma das boas. Importante estar desenvolvendo tecnologias, fazendo ciência, para ficarmos livres do petróleo, xisto e gás, além da nuclear e seus terríveis efeitos em caso de acidentes. Nada como uma Matriz Energética técnica e economicamente bem equilibrada que permita fazer avanços.

Assista os vídeos no youtube

Portal Energia – portal-energia.com



Escritora, Educadora, Ambientalista,
Coordenadora de Dinâmica de Grupo,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil 





quinta-feira, 14 de maio de 2015

Nosso cérebro está encolhendo! Poder, Pensamento e Ação






Por Marise Jalowitzki
14.maio.2015
http://decrescimentofeliz.blogspot.com.br/2015/05/nosso-cerebro-esta-encolhendo-poder.html



Já olharam esta imagem mais de longe? Não parece um corpo humano (adulto ou bebê) enrodilhado sobre si mesmo? a "cabeça" encostando nos "joelhos" e, abaixo, os "pezinhos"?
Pode significar: atenção a si mesmo, olhar egóico, medo como balizador, necessidade de proteção.
Pode significar, também: zelo, reflexão, avaliação sobre as reais consequências das ações, refletir antes de agir, para não ferir o todo.

Sim, nosso cérebro está diminuindo de tamanho. Segundo pesquisa do antropólogo americano John Hawks, o cérebro humano, nos últimos 20.000 anos, diminuiu o equivalente a uma bola de tênis, segundo estudo publicado na revista Discover. 
Depois de dois milhões de anos crescendo ininterruptamente, o órgão perdeu aproximadamente as dimensões de uma bola de tênis: passou de 1.500 centímetros cúbicos a 1.350 centímetros cúbicos. De acordo com o antropólogo Hawks, da Universidade de Wisconsin, o encolhimento do cérebro está acontecendo no mundo todo, em todos sexos e etnias. Ele diz: "Cérebros grandes consomem energia demais e levam mais tempo para se desenvolver." (RevistaAtitude)

A pergunta que deixo nesta 5ª feira é: Quais as mudanças nos relacionamentos da espécie humana, entre si e com as demais espécies, que podem ter ligação direta com este "encolhimento"? quais os hábitos que mudaram? quais os critérios de convivência (ou de convivência rude) que foram sendo desenvolvidos neste período? 
Interessante para refletir, não? Pois, olhando para a breve sinopse de nossa "evolução", transcrita a seguir, foi exatamente quando a espécie humana "se fechou" sobre si mesma, olhando apenas para seu umbigo, querendo cada vez mais para si, independente de quantos outros ficassem pelo caminho é que o cérebro começa a diminuir de tamanho...

- há dois milhões de anos, o Homo Habilis já criava seus instrumentos. Foi ele que deu origem ao Homo erectus , que acabou indo além das fronteiras da África. Estrutura social complexa, vida em sociedade e o uso do fogo - e o cérebro foi crescendo.
- há 250 mil anos,  o Homo Sapiens ( poder-se-á dizer que é a origem da nossa espécie ) surgiu como resultado da adaptações de Homo Erectus ao meio em que eles viviam. (Wikipedia)
 há 80 mil anos o Homo Sapiens, começou a se espalhar pela África e o resto do planetaO número de exemplares ficou cada vez maior, extinguindo todas as outras espécies que se lhes opõem. Tornou-se o " animal " dominante do planeta. 
- há 30 mil anos, por ocasião da era glacial, a espécie aglomerou-se em cavernas para poder sobreviver, iniciando uma filosofia de sedentarização, abrigo, casa, lugar mais ou menos fixo e alimentação restrita (especialmente grãos - trigo - e carne).
- há 10 mil anos iniciou-se a agricultura e a domesticar animais para trabalho e consumo. “Se você estudar as populações humanas no velho mundo até 10 mil anos atrás, todas tinham cara de africanos”, diz Walter Neves.
Dez mil anos. Um piscar de olhos na história da evolução humana. Éramos todos iguais. Foi o ambiente onde os humanos se estabeleceram que mudou traços, cores. Criou a diversidade humana. (Fantástico)


O QUE PODE MUDAR?

Em um post sobre antimedicalização da sociedade, em um grupo, um facenauta colocou: "Isto não se trata de falta de Amor e Compaixão, tratamos aqui de ter de derrubar este poder das mega corporações, farmacêuticas, que são as mesmas que produzem venenos!"

Infelizmente, ele está bem equivocado na primeira afirmação, pois só quando a mente se alargar e deixar entrar o sentimento INCLUSIVO, permeado em ações práticas, é que poderemos ressignificar o que é poder!

Poder é bom e possibilita transformações enormes, que só serão benéficas quando se considerar o entorno, as consequências. E isso exige Amor por tudo o que gravita ao nosso redor, Compreensão de que todos temos um espaço e direito de viver (e conviver) dignamente e Com-paixão para estender as mãos e proporcionar bem estar também aos outros!!



E, como parar o mercantilismo exacerbado? O lucro incessante a qualquer preço? 

- Olhando e tratando nossos filhos, nossos próximos e a humanidade e todas as espécies, de todos os reinos, como merecedores de uma vida digna.
- Como consumidores, podemos fazer a diferença, dizendo "Não!" a tudo por o que hoje compramos (e pagamos) para nos envenenar, adotando outras terapias, outros tratamentos, outros alimentos. Isto derruba o poder instituído, tão atrelado a dinheiro, a posses e lucros desmedidos (que não mede as consequências).

Será isto que Gandhi efetivamente quis dizer quando colocou a máxima tão repetida: "Seja a Mudança que você quer no mundo"? Parece que sim, pois é a partir dali que poderemos romper esta "tradição" de luta-fuga que nos caracteriza. E trocar a filosofia de que "a melhor defesa é o ataque" pela prática da não-violência.









 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Faltam mesmo alimentos no mundo? Os 3 R's e o Desperdício






Por Marise Jalowitzki
09.maio.2015
http://decrescimentofeliz.blogspot.com.br/2015/05/faltam-mesmo-alimentos-no-mundo-os-3-rs.html

Com certeza, não. A vergonhosa, triste e dramática situação em que sobrevivem alguns povos, nações inteiras, são resultado de uma omissão de quem tem o poder nas mãos e não se mobiliza efetivamente para resolver a situação de miséria que se perpetua em condições degradáveis e degradantes. O que falta é uma distribuição mais racional, humana e solidária dos alimentos já produzidos. Uma administração mais coerente do que já existe. É sabido que mais de 40% (QUARENTA POR CENTO!!!) de TUDO O QUE SE PRODUZ no mundo é desperdiçado!!! Vai pro lixo!

Então, o concreto e eficaz é a adoção de uma filosofia e prática de NÃO DESPERDÍCIO! Por parte de cada um! Indivíduos, produtores, empresários, governos.

Trabalhar a temática do efeito estufa, isso sim, precisa ser revisto urgentemente. Mas é uma questão que merece um outro olhar.

Os 3 R's e o Desperdício
Reduzir é o primeiro R. Aqui entra a filosofia, a política e a prática de só adquirir o que se consome. Produzir e transportar com carinho (entra toda a realidade terrível das rodovias mal cuidadas, mas, entra também, o descaso, o descuido e até a violência com que os alimentos, especialmente os legumes e verduras, são transportados!
Faça a sua parte e comente com os outros!

Reutilizar é o segundo R. É o que mostra a imagem do topo. Na Aldeia dos Atletas - Os Jogos da Commonwealth de 2014 Glasgow usaram alimentos descartados como adubo e geração de energia a partir de um sistema de co-geração. É um reuso, mas não deixa de ser um acinte à Mãe Natureza!!

Reciclar é o terceiro R. Geralmente associado à produção de outro elemento. Tipo, de plástico descartado, triturar e fazer novas embalagens.

Vivemos uma era em que tanta, tanta coisa precisa ser aprimorada que, por vezes, até desanima!



Quarenta por cento de todos os alimentos produzidos no mundo vão para o lixo

1 em cada 9 crianças no mundo passam fome!! I-N-A-D-M-I-S-S-Í-V-E-L!!



Querendo, poderá ler também: http://t.co/bdKKDqC

CARNE VERMELHA E EMISSÃO TÓXICA
- DIMINUINDO OS "PUNS" -


Carne vermelha e emissão tóxica - Diminuindo os "puns"




E este:

Você já come insetos! Insetos Torrados e Triturados em sucos, carnes, queijos, embutidos, refrigerantes, sorvetes, biscoitos, bolos...


Cochonilla fêmea utilizada como corante em alimentos, cosméticos e tintas, pode causar alergias e já foi responsável por choque anafilático em consumidores - Wiki

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Fabricação de vinho inclui produtos animais e até sangue. Inaugurada fábrica que produz Vinho Vegano. É na Itália

CLAREADORES DE VINHO DE ORIGEM ANIMAL: CLARAS DE OVOS, CARTILAGENS, VÍSCERAS E ATÉ SANGUE 




Porque procurar por orgânicos? Pois é. Aí está.
Por Marise Jalowitzki

04.maio.2015
http://decrescimentofeliz.blogspot.com.br/2015/05/fabricacao-de-vinho-inclui-produtos.html

Pois em mais de três décadas de vegetarianismo e alguns anos de veganismo, descubro agora que o saudável e puro vinho e suco de uva, produto exclusivamente de origem vegetal, pode não ser assim puro e 'vegetal' como sempre concebi!!

Agora há pouco 'descobri' que no vinho também usam filtros animais e, por vezes, até sangue!!!!!!!!!!!! 
Itália inaugura a 1ª (atenção! a 1ª!!!!) indústria de vinhos totalmente vegana! 

A-T-É QUANDO VAMOS CONTINUAR SENTINDO TANTA INDIGNAÇÃO? Há quanto tempo pagamos por produtos que enganam e tripudiam sobre nossa inteligência?

Agora, nova luta, novos requerimentos para garantir um selo que assegure que vinho e sucos de uva sejam efetivamente.....DE UVA!!!!!!!!!!!

Imagina ser alérgico à lactose (caseína do leite) e tomar um inocente vinho (e ter o azar de ele ter sido clareado com caseína?? Como saber? Consumidor precisa ser mais bem informado!

"Você sabia que nem toda bebida alcoólica é vegana? Isso porque é comum se usar filtros com produtos de origem animal ou mesmo sangue na composição de alguns vinhos mais tradicionais. Preocupada com isso, a “Fattoria CasaBianca”, da Toscana, Itália, inaugurou um vinhedo de mais de 654 hectares para produção de vinho orgânico tinto, branco e rosé sem nenhum tipo de exploração animal. A fábrica pretende produzir 400 mil garrafas por ano e o vinho foi intitulado de Chianti Coli Senesi."(Cultura Veg )

"O vinho normalmente contém uvas, fermento e uma pequena porção de sulfitos (sais do ácido sulfuroso, acrescentados ou criados durante a fermentação), que servem para a conservação da bebida. Mas, para apressar a remoção de sólidos insolúveis que se agregam ao vinho durante o processo, os produtores querem eliminá-las. Tais sólidos insolúveis são células mortas, fragmentos das cascas das uvas, dos talos, sementes, polpas e também colóides, substâncias microscópicas, a maior parte formada de moléculas orgânicas que sobraram do processo de fermentação. 

Elas respondem, por exemplo, por qualidades como a viscosidade do vinho, o seu "corpo". O objetivo é evitar que essas partículas turvem o vinho. Querem o vinho claro, brilhante, bonito de ver." (Bolsa de Mulher)





CLAREADORES DE VINHO DE ORIGEM ANIMAL: CLARAS DE OVOS, CARTILAGENS, VÍSCERAS E ATÉ SANGUE 


Claras de ovo têm sido utilizadas há centenas de anos nas regiões da Borgonha e de Bordeaux, na França, em também em Portugal, por exemplo. O ovo é muito utilizado em produções de boa qualidade. Dois ou três ovos podem clarear um barril inteiro de 225 litros.
Gelatina, geleia obtida pela fervura de tecidos animais como a pele, tendões, ligamentos, etc, ou ossos, de mamíferos grandes, tais como vacas e porcos é bastante popular em vinhos baratos, junto com  a bentonita (um tipo de terra).
Vesícula de peixe - contém uma substância chamada ictiocola. Também, usam-se aglomerados derivados de crustáceos (da quitina, mais especificamente, a substância que os reveste).
No rótulo anterior da garrafa de vinho, pode-se ver ocasionalmente o aviso "contém derivados de peixe". Países como a Nova Zelândia, com um grande número de vegetarianos, tornaram essa advertência obrigatória.
Utiliza-se também a caseína, uma proteína existente no leite, que afeta a muitas pessoas (normalmente conhecidas como 'alérgicas a lactose').
O uso de sangue coagulado, especialmente de bovinos, vem caindo drasticamente, e vários países vinícolas, como Estados Unidos e França, tornam-no ilegal. (Revista Adega) No Brasil, não temos qualquer especificação sobre sistema de clareamento.

Alternativas clareadoras não-animais incluem pedra calcária, caulino e "kieslguhr" (argilas), caseína de plantas, gel de sílica e placas vegetais. (Centro Vegetariano )
Empregam a bentonita, uma sílica (silicato de alumínio hidratado) natural, que absorve soluções aquosas – ou seja, têm o mesmo efeito das gelatinas. Só que sua origem é a terra. Vinhos clarificados com bentonita são perfeitamente aceitos por vegetarianos. Mas como eles poderão saber? Essa informação não consta dos rótulos.
PROCESSO NATURAL DE CLAREAMENTO PODERIA SER APENAS POR TEMPO, MAS ISSO AUMENTARIA O PREÇO E DIMINUIRIA OS LUCROS
Esses produtores poderiam não utilizar nada e esperar que todos esses elementos se assentassem no fundo dos barris ou dos tanques de armazenamento da bebida, quando então começariam a retirar apenas a parte superior da bebida, devidamente "clarificada".
Mas isso levaria um tempo enorme, o que resultaria em gastos maiores, pois quanto mais tempo a bebida leva para ser comercializada, mais cara ela fica para o produtor (e, logo, para os consumidores).Então, nossos produtores há centenas de anos começaram a usar claras de ovos e outros elementos para "afinar" seus vinhos mais rapidamente. Eles têm uma polaridade oposta a dos vinhos. Assim, atraem aquelas partículas que turvam a bebida e as levam para o fundo do barril. Fica mais rápido e fácil de retirá-las, em seguida. Além disso, são baratíssimos.
COMO SABER? COMO ESCOLHER?
A verdade é que nenhum desses produtos vai aparecer ou alterar o vinho quando finalmente ele for colocado nas garrafas. Ninguém será capaz de percebê-los. Mas aqui o que conta é o princípio, a filosofia que orienta os vegetarianos e veganos.
Contudo, existem vinhos que podem servir a essa filosofia. São aqueles que têm nos rótulos dizeres como "não afinado e não filtrado" ("unfined and unfiltered"), particularmente
originários dos Estados Unidos, onde essas palavras servem até para demonstrar uma vantagem mercadológica.
Um vinho marcado como "unfined" não teria passado por um agente clarificador. O vinho às vezes foi filtrado (passou por um filtro microscópico para remover as impurezas), sem que tenha sido "afinado" (não se submeteu aos agentes clarificadores). Mas isso é o que dizem esses rótulos. 
Como ter certeza? Um pouco mais seguros são os vinhos "kosher" feitos segundo as estritas leis do judaísmo. A União das Congregações dos Judeus Ortodoxos dos Estados Unidos garantem que os vinhos por ela cerficados não usam qualquer tipo de agente clarificador de origem animal. Mas ressalvam que não podem assegurar as condições de produção dos vinhos kosher de outros países.
Nos supermercados ou lojas especializadas fica praticamente impossível para o vegetariano escolher o vinho mais apropriado: os rótulos não esclarecem nada sobre o processo de filtragem ou "clarificação". Talvez a solução esteja em consultar importadores ou lojas de sua confiança.
É uma situação difícil. Na Inglaterra é publicado um guia que orienta os vegetarianos sobre que produtos comprar, inclusive bebidas, sem que se tema por contatos com produtos de origem animais na sua fabricação. (Bolsa de Mulher)
Sabemos que muitos refrigerantes e sucos contem corantes de origem animal. 

Participe do grupo no Facebook: PRATO LIMPO - Contra o Desperdício de Alimentos no Mundo


Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Educadora, Blogueira e Colunista
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
marisejalowitzki@gmail.com 
compromissoconsciente@gmail.com 






SOBRE SUCO DE UVA VEGANO E UVAS:

Xarope de inverno com folha de parreira e maracujá, olha só!

Folhas de maracujá e parreira crescem juntas e ajudam a compor xarope de inverno




Uvas, maravilha da Criação!