sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Veganismo, compromisso moral e político - Este alface morreu pra você poder se tornar vegetariano.


"O VEGANISMO não é uma mera questão de dieta; é um COMPROMISSO MORAL E POLÍTICO com a abolição da exploração animal no NÍVEL INDIVIDUAL. O veganismo é aquilo que cada um de nós pode fazer já." Gary Francione




Por Marise Jalowitzki
26.dezembro.2015


Um comentário jocoso (mais um): "Este alface morreu pra você poder se tornar vegetariano. Chega de arrogância! Coma pedras!"
rsrs... não deixa de ser hilário! Palavras provavelmente de um necrófago (sim, pois não podemos dizer carnívoros, pois a carne que humanos ingerem já está morta,em estado de decomposição. Só não fica pior por todos os aditivos que colocam. E, mesmo assim, por vezes, chego a sentir-cheirar quando minha vizinha abre seu freezer... odor fétido, odor de morte...

 Considera-se "animal-alimento" o que os bichos carnívoros fazem: matam, ingerem ainda quente-latente, o que costuma acontecer em meia hora (trinta minutos) após a morte da presa. Depois deste tempo, a carne começa um processo de decomposição (mesmo com o uso de conservantes, corantes e tudo o mais, trata-se de produto alterado!). O cheiro, logo que a carne é retirada do freezer e seguindo ao fogão, é mostra disto tudo.Quem come esta carne são os necrófagos: aves de rapina, hienas, etc. E o ser humano, que insiste em comer este tipo de alimento, mesmo tendo 4 a 8 metros de intestino delgado, o que faz a digestão durar, em média, 3 horas (nos carnívoros, demora apenas 30 minutos...) - as doenças só podem se avolumar.
Nesta deplorável condição humana em que todos nos encontramos, em que precisamos de um "combustível" para manter nosso equilíbrio, os vegetarianos e veganos procuram os seres que sofrem menos. Isto é pura lógica. Quem escolhe folhas (não é preciso cortar todo o pé!!) de couve e alface, por exemplo, pode ter comparado o grau de sofrimento com os berros de dor de um animal que sente, sofre, reconhece, familiariza-se?
Depois de mais de três décadas de vegetarianismo, e alguns anos de veganismo, meu maior alimento são as frutas e folhas, e alguns tubérculos. Convicção plena de que o sofrimento que minhas decisões alimentares exercem sobre o "ar" planetário são bem menores do que torturar, cortar, retirar do habitat e tudo o mais. Se isto é arrogância... bem...
(Nesta linda foto, coloquei lascas de duas cenouras, uma beringela media, uma batata doce media, repolho roxo, batata inglesa e abobrinha itália. Pode ser servido somente assim, levemente refogado, colocando o sal somente ao final, juntamente com pouco de óleo de oliva. Ou pode acompanhar uma pequena porção de arroz, ou farofa - farinha de mandioca (tostada ou crua, como desejar; pura ou com passas de uva e pedacinhos de maçã), ou duas fatias de pão integral. E, sempre, a metade do limão. Voilà!!!

saborosíssimo!!


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Fiocruz desmente boatos de que Zika cause problemas neurológicos em crianças


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou em nota que, até o momento, não há qualquer comprovação científica que ligue ocorrências de problemas neurológicos em crianças e idosos ao vírus Zika.
É por declarações assim como essas e algumas outras poucas coisas que ainda ACREDITO NO BRASIL!! Viva! Onde se viu, depois de constatar o virus em UMA autópsia, em um querido bebezinho morto, já sair alardeando como se fosse caso consumado??



Por Marise Jalowitzki
09.dezembro.2015
http://decrescimentofeliz.blogspot.com.br/2015/12/fiocruz-desmente-boatos-de-que-zika.html

Alguém tem ideia de como anda o temor-pânico das mães, com tudo que anda sendo divulgado a respeito? Autoridades dizendo que "a melhor prevenção é não engravidar"... O que isso repercute em uma mamãe que já está grávida?

Coerencia!!! Não apenas pânico.
Informação e procura em sites fidedignos e não apenas aceitar ou refutar hipóteses.

E as outras investigações e pesquisas, quem está aprofundando?

E a suspeita, corroborada por extensa pesquisa norteamericana, de que a microcefalia possa estar vinculada ao excesso de aspiração-ingestão de agrotóxicos? (link ao final desta página) - Isto, sim, demandaria uma ação contgrária aos interesses econômicos de muitos grupos, incluindo as químicas, o agronegócio, a publicidade.

Agora, em caráter emergencial, praticamente todos os estados estão destinando milhões em programas de prevenção. Provavelmente também em novas vacinas e vacinas... Será que ~vão reavaliar?

Brasil...

Não importa se "responsabilizam" as redes sociais pela boataria (que está em todos os "órgãos oficiais" da grande midia), o que importa é desfazer ações em todos os municípios e regiões que vivem sob pânico! E se qualifique o nível de vida, no geral, com menos venenos na mesa, nos produtos de limpeza, no ar que respiramos, na água que bebemos!!


Fiocruz desmente boatos de que Zika cause problemas neurológicos em crianças

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou em nota que, até o momento, não há qualquer comprovação científica que ligue ocorrências de problemas neurológicos em crianças e idosos ao vírus Zika. A nota foi divulgada nas redes sociais para desmentir mensagens que circulam em grupos de WhatsApp. Segundo esses textos, pesquisadores da Fiocruz descobriram que o Zika provoca danos neurológicos a crianças menores de sete anos, como casos de microcefalia, e a idosos.

“Por tratar-se de uma doença recente e que ainda não foi suficientemente estudada pelos pesquisadores, irão surgir muitas dúvidas e perguntas, bem como boatos e informações desencontradas, especialmente nas mídias sociais. É importante, num momento como este, que a população busque informações de fontes seguras e confiáveis”, diz a nota, divulgada na noite de ontem (8).

De acordo com a Fiocruz, a informação de que o vírus Zika provoca danos a esses dois públicos “não tem fundamentação científica”. A fundação esclarece, no entanto, que o Zika pode provocar, em pequeno percentual, complicações clínicas e neurológicas em qualquer paciente, independente da idade, assim como outros vírus, como varicela, enterovírus e herpes.

Vetor
Além disso, as mensagens virtuais informam que há outros mosquitos, além do Aedes aegypti, que estariam transmitindo o Zika no Brasil. A Fiocruz também desmente a informação, explicando que, até o momento, não existem estudos científicos que atestem a existência desses outros vetores.

A Fiocruz destaca no texto que trabalha em parceria com o Ministério da Saúde na investigação da doença e que prima pela transparência e seriedade das informações para a sociedade.

Edição: Talita Cavalcante
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-12/fiocruz-diz-que-nao-ha-prova-cientifica-de-que-zika-cause-problemas

Saiba Mais




Os pesquisadores de genética da Universidade Duke publicaram suas descobertas na revista Neuron, no dia 16 de outubro. A pesquisa sobre o aminoácido não essencial começou quando duas famílias separadas em Israel, ambas de ascendência judaica iraniana, tiveram filhos com circunferência da cabeça menor que cresce progressivamente atrofiada, acompanhados por profundo atraso no desenvolvimento e convulsões. O herbicida 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) foi desenvolvido a partir de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo na década de 1960 um dos componentes do agente laranja (junto com o 2,4,5-T, na Guerra do Vietnã).Conheça também os tratamentos e cuidados 


microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, influenciando o seu desenvolvimento

A criança com microcefalia pode ter outros problemas como:
  • Retardo mental
  • Atraso nas funções motoras e de fala
  • Distorções faciais
  • Nanismo ou baixa estatura
  • Hiperatividade
  • Epilepsia
  • Dificuldades de coordenação e equilíbrio
  • Alterações neurológicas.
Algumas crianças com microcefalia terão a inteligência normal.


LER NA ÍNTEGRA: http://decrescimentofeliz.blogspot.com.br/2015/11/microcefalia-pode-advir-do-agrotoxico.html



Querendo, leia também:


Philippe Grandjean

 










TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, autismo, síndrome de 

Asperger, dislexia, paralisia cerebral - A "epidemia silenciosa" de toxinas 

químicas ferem nossos filhos




Por Marise Jalowitzki
19.janeiro.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/01/venenos-do-cotidiano-perturbacoes.html








O psicotrópico, usado desde 2009 em adultos,
teve apenas três semanas de testes em crianças
de 10 a 17 anos e já foi liberado pela FDA

Um comprimidinho sublingual, com sabor cereja, é o novo psicotrópico para crianças que estará disponível no segundo semestre de 2015.

Esta é uma corrida que parece que não acaba mais!




18.março.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/03/tres-semanas-de-testes-em-criancas-e.html













De um modo geral, todos sabemos a resposta:
quanto mais ignorante a população, quanto mais seduzida
por outros chamamentos, mais manipulada será.



14.março.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/03/por-que-grande-midia-nao-divulga-certas.html






Sério demais! O Roundup continua sendo utilizado livremente no Brasil, vendido clandestinamente ou sob outros nomes! Pedido de reavaliação do produto, no Brasil, encaminhado ao Ministério da Saúde, está parado há 6 anos!





Por Marise Jalowitzki
17.abril.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/04/serio-demais-metade-de-todas-as.html


 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:

http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/

Para adquirir e obter mais informações, veja no blog  (AQUI) ou encaminhe e-mail para:
marisejalowitzki@gmail.com  

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Microcefalia pode advir do agrotóxico 2,4-D


Os pesquisadores de genética da Universidade Duke publicaram suas descobertas na revista Neuron, no dia 16 de outubro. A pesquisa sobre o aminoácido não essencial começou quando duas famílias separadas em Israel, ambas de ascendência judaica iraniana, tiveram filhos com circunferência da cabeça menor que cresce progressivamente atrofiada, acompanhados por profundo atraso no desenvolvimento e convulsões. O herbicida 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) foi desenvolvido a partir de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo na década de 1960 um dos componentes do agente laranja (junto com o 2,4,5-T, na Guerra do Vietnã).Conheça também os tratamentos e cuidados 


microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, influenciando o seu desenvolvimento

A criança com microcefalia pode ter outros problemas como:
  • Retardo mental
  • Atraso nas funções motoras e de fala
  • Distorções faciais
  • Nanismo ou baixa estatura
  • Hiperatividade
  • Epilepsia
  • Dificuldades de coordenação e equilíbrio
  • Alterações neurológicas.
Algumas crianças com microcefalia terão a inteligência normal.




25.novembro.2015

http://decrescimentofeliz.blogspot.com.br/2015/11/microcefalia-pode-advir-do-agrotoxico.html

Os pesquisadores de genética da Universidade Duke publicaram suas descobertas na revista Neuron, no dia 16 de outubro. A pesquisa sobre o aminoácido não essencial começou quando duas famílias separadas em Israel, ambas de ascendência judaica iraniana, tiveram filhos com circunferência da cabeça menor que cresce progressivamente atrofiada, acompanhados por profundo atraso no desenvolvimento e convulsões.

Microcefalia: Herbicida 2,4-D pode ser um dos causadores

A mídia alarmou esta semana sobre o surto de microcefalia no Nordeste do país. Mas o que não foi noticiado e, possivelmente pode ser a causa, é o uso indiscriminado do herbicida 2,4-D.


O herbicida 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) foi desenvolvido a partir de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo na década de 1960 um dos componentes do agente laranja (junto com o 2,4,5-T, na Guerra do Vietnã). É um produto que tem eficácia contra plantas de folhas largas, sendo por isso utilizado para desbastar as florestas, em mais uma guerra provocada, onde os EUA alegava seu uso para poder “enxergar seus inimigos”. Porém, mais do que isso, foi usado como arma química, causando a morte e malformações em milhares de pessoas (**). Ironicamente, a empresa Dow é do mesmo país (EUA) que se diz contra as armas químicas e usa esta “justificativa” para poder atacar agora a Síria.
Estudo sobre a toxicidade do herbicida 2,4-D e sua relação à microcefalia:
A toxicidade aguda e crônica de curto prazo tanto do herbicida n-butil éster do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e uma formulação comercial (CF) foram avaliados em embriões Rhinella arenarum (antigamente chamado de Bufo marinus) em diferentes estágios de desenvolvimento.
Os efeitos adversos foram analisados ​​por meio das curvas iso-toxicidade para mortalidade, malformações, susceptibilidade dependente de fase, e características ultraestruturais.
Para todas as condições experimentais, o CF foi mais tóxico, até 10 vezes, do que o ingrediente ativo, sendo a fase de boca aberta (S.21) a mais sensível ao herbicida. Para as condições de tratamento contínuo, o desenvolvimento embrionário inicial foi o mais suscetível ao 2,4-D e ao LC50 respectivamente.
Além disso, tanto o ingrediente ativo quanto o CF foram altamente teratogênicos, resultando em tamanho reduzido do corpo, atraso no desenvolvimento, microcefalia, agenesia das guelras, e processos de proliferação celular anormal, como principais efeitos adversos.
De acordo com a EPA dos EUA, o 2,4-D em cenários agrícolas pode ser até três vezes mais elevado do que os valores NOEC para efeitos teratogênicos relatados neste estudo. Portanto, eles podem representar um risco para os anfíbios. Este estudo também destaca a relevância de informar a susceptibilidade dos embriões em diferentes estágios de desenvolvimento tanto para o ingrediente ativo e o CF dos agrotóxicos, a fim de proteger os organismos não visados.
Leonardo Melgarejo, da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos, alertou que a sociedade está sendo enganada com o discurso de que a presença dos agrotóxicos limita-se à lavoura. “Esse tema diz respeito igualmente ao campo e à cidade. Não existe uma ingestão diária aceitável de agrotóxico, nem um limite mínimo que pode ser considerado seguro. O consumo anual de veneno no Brasil já supera o estágio do balde por pessoa”, disse o engenheiro agrônomo.
Falta apoio de universidades e laboratórios
Carlos Paganella, procurador do Ministério Público do Rio Grande do Sul e coordenador do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, afirmou que a Anvisa tem sido insuficiente para barrar o uso de substâncias como o paraquat, o 2,4 D e o glifosato. Além disso, acrescentou, muitas dessas substâncias estão sendo utilizadas para outros fins do que aqueles que são indicados.
“O glifosato está sendo usado para dessecar o trigo e antecipar a safra. O Mertin 400, um fungicida de contato da Syngenta, está sendo usado para combater um caramujo nas lavouras de arroz irrigado, o que é uma insanidade que coloca em risco a fauna destas áreas”, apontou. “Temos uma situação de descontrole e falta de fiscalização e somos fracos. Não temos a Universidade Pública trabalhando do nosso lado, produzindo pesquisas e estudos científicos sobre essa realidade. Também não temos o apoio de laboratórios de referência, uma condição necessária para resolvermos o tema das perícias”, assinalou ainda Paganella.
O procurador apontou outros buracos na regulação que alimentam essa situação de descontrole. Segundo ele, hoje, o maquinário agrícola não tem registro e regulação alguma. Além disso, acrescentou, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é omissa no tema da pulverização aérea, o que permite que aeronaves façam a pulverização sem observar margens de segurança e distâncias mínimas em relação a fontes de recursos hídricos e áreas habitadas. A pulverização terrestre também é feita sem regra alguma. Para completar esse quadro, o contrabando de agrotóxicos segue ativo e, segundo algumas pessoas que atuam na área, é mais rentável hoje que o tráfico de drogas. Outra ausência de regulação apontada por Paganella é a falta de notificação compulsória, pelos médicos, dos casos de contaminação por agrotóxicos.
Asparagina e o cérebro
O cérebro requer asparagina para o desenvolvimento e funcionamento normais
A asparagina é considerada ser um aminoácido não essencial. A proteína é encontrada em carnes, laticínios e nozes. Os cientistas descobriram que uma mutação genética recessiva que afeta a síntese da asparagina afeta o desenvolvimento essencial do desenvolvimento do cérebro normal e função.
Os pesquisadores de genética da Universidade Duke publicaram suas descobertas na revista Neuron, no dia 16 de outubro. A pesquisa sobre o aminoácido não essencial começou quando duas famílias separadas em Israel, ambas de ascendência judaica iraniana, tiveram filhos com circunferência da cabeça menor que cresce progressivamente atrofiada, acompanhados por profundo atraso no desenvolvimento e convulsões.
Goldstein e seus colegas analisaram variantes genéticas que foram compartilhadas pelos dois filhos afetados pelo desenvolvimento anormal do cérebro, mas não ocorrem na população normal. A mutação diretamente ligado à condição das crianças foi localizada no gene da sintetase da asparagina, ou ASNS, o qual controla a produção do metabolito asparagina a partir de outros aminoácidos.
Duas outras famílias localizadas no Canadá tiveram filhos que nasceram com problemas semelhantes. A análise Genética apontou para as mutações nos mesmos genes ASN.
Ao investigar os casos, os pesquisadores descobriram que cada um dos pais nestas quatro famílias compartilhavam uma característica recessiva rara que, por acaso, combinaram para resultar em um distúrbio do desenvolvimento recém-identificado em seus filhos. Mais casos poderão vir à tona, agora que a mutação do gene foi identificada.
Goldstein destacou que outras deficiências semelhantes na sintetização de aminoácidos que causam problemas neurológicos foram identificados recentemente. Estas condições têm mostrado melhora com o uso de suplementos alimentares, sugerindo que os prejuízos causados ​​pela mutação dos genes ASNS podem se beneficiar da suplementação de asparagina.
“Um tema emergente é que, com estes aminoácidos “não essenciais”, o metabolismo deles não importa“, disse Goldstein. “Esta via metabólica é importante, e pode ser que a quantidade de asparagina seja a chave, ou uma formação da toxina nesse caminho causado pela mutação.”
“Este aminoácido não essencial tem diferentes níveis dentro e fora do sistema nervoso central, e pode ser que dentro do sistema nervoso central, que ele desempenhe um papel fundamental“, disse David B. Goldstein, Ph.D., diretor do Center for Human Genome Variation e professor de Genética Molecular e Microbiologia e professor de biologia na Escola de Medicina da Universidade Duke. “O que é interessante neste caso é se nós podemos trabalhar como ele funciona, um tratamento pode ser a suplementação de asparagina na dieta.”
OMS classifica 2,4-D como provável cancerígeno
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou no último dia 22 sua revisão sobre o agrotóxico 2,4-D, classificando-o como provável cancerígeno para seres humanos. O produto é o terceiro agrotóxico mais usado no Brasil, sendo aplicado nas culturas de arroz, aveia, café, cana-de-açúcar, centeio, cevada, milho, pastagem, soja, sorgo e trigo. É classificado como extremamente tóxico.
Pelas evidências científicas já acumuladas e por essa definição mais recente do IARC, vê-se que se trata de produto que já deveria estar com seus dias contados e a caminho da banimento, como já fizeram em 1997 Dinamarca, Suécia e Noruega.
Na contramão desse processo segue a CTNBio, que em decisões recentes liberou a comercialização de variedades de soja e milho transgênicos resistentes exatamente ao 2,4-D. Assim, um produto que deveria sair do mercado acaba de ver no Brasil enorme possibilidade de perpetuar e aumentar suas vendas, à custa da saúde pública e do ambiente.
Em março, a mesma agência classificou o glifosato, ingrediente do herbicida mais usado no Brasil e no mundo, também como provável agente carcinogênico para humanos.
Após a nota do IARC a Anvisa comprometeu-se a concluir a reavaliação toxicológica do glifosato. Espera-se que agora assuma o mesmo compromisso no que se refere ao 2,4-D.
Em oito Estados
As primeiras notícias do surto de microcefalia vieram de Pernambuco, onde 487 casos já foram registrados.
Depois, apareceram no Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas e Paraíba, pela primeira vez no Ceará, na Bahia e agora em Goiás, o primeiro estado fora do Nordeste a registrar a ocorrência. No Brasil, até agora, já são 739 casos confirmados.
Transcrito da Revista Ecológica
http://www.revistaecologica.com/microcefalia-herbicida-24-d-pode-estar-ligado-ao-surto-da-condicao-no-nordeste-do-pais/
Mais aqui:G1.


Da Revista Minha Vida
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/microcefalia

 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

A microcefalia normalmente é detectada pelo médico nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular. Contudo, caso você suspeite que a cabeça de seu bebê é menor do que a de outros da mesma idade ou não está crescendo como deveria, fale com seu médico.

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar uma microcefalia são:
  • Clínico geral
  • Pediatra
  • Neurologista
  • Neurologista infantil.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Você consumiu algum medicamento na gestação?
  • Você teve alguma doença na gestação?
  • Você fez uso de álcool, cigarro ou outras drogas na gestação?
  • Desde quando você notou a diferença no tamanho da cabeça da criança?.
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para microcefalia, algumas perguntas básicas incluem:
  • Qual é a causa mais provável da condição do meu filho?
  • Meu filho precisa de quaisquer testes adicionais? Se assim for, estes testes requerem qualquer preparação especial?
  • Quais são os tratamentos disponíveis?
  • Qual você acha que é o melhor para o meu filho?
  • Caso tenha mais filhos, quais os riscos de eles terem microcefalia?
  • Há algum folheto, site ou outros materiais nos quais consiga mais informações?.
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Microcefalia

A microcefalia é diagnosticada por meio do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do bebê. O médico irá colocar uma fita métrica em torno da cabeça do bebê e marcar seu tamanho. Esta medida e também o tamanho da criança serão feitas durante os primeiros anos de vida do bebê e comparadas com uma tabela padronizada a fim de determinar se a criança tem microcefalia.
O médico também pode solicitar exames como: tomografia computadorizada da cabeça, ressonância magnética e exames de sangue para ajudar a determinar a causa da microcefalia.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Microcefalia

Não há tratamento medicamentoso para a microcefalia que possa ser capaz de fazer a cabeça da criança voltar ao normal. É orientado realizar terapias para melhorar as habilidades da criança, como a fala. Portanto, a fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de tratamentos orientadas pelo médico são bem vindas.

 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

O diagnóstico de microcefalia pode despertar nos pais uma série de sentimentos como raiva, medo, preocupação, tristeza e culpa. Portanto é importante buscar:
  • Ajuda de uma equipe profissional de confiança: Procure médicos, professores e terapeutas em que confia
  • Apoio de outras famílias que lidam com a mesma situação. Você pode buscar esse apoio em sua comunidade ou pela internet.

Complicações possíveis

A criança com microcefalia pode ter outros problemas como:
  • Retardo mental
  • Atraso nas funções motoras e de fala
  • Distorções faciais
  • Nanismo ou baixa estatura
  • Hiperatividade
  • Epilepsia
  • Dificuldades de coordenação e equilíbrio
  • Alterações neurológicas.
Algumas crianças com microcefalia terão a inteligência normal.

 prevenção

Prevenção

Se a causa da microcefalia for genética é possível preveni-la. Consulte um geneticista antes de ter um outro filho. Fazer o pré-natal adequado e evitar o álcool e as drogas durante a gestação são atitudes importantes para prevenir a microcefalia.

 fontes e referências

  • Texto revisado pela Profa. Dra. Marilisa M. Guerreiro, neurologista, Professora Titular da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Chefe da Disciplina de Neurologia Infantil Departamento de Neurologia – FCM – Unicamp. CRM: 40662/SP
  • Clínica Mayo, Instituto Nacional de Doenças Neurológicas e Derrames dos Estados Unidos.



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente


Escritora, Educadora, Ambientalista de coração,
Coordenadora de Dinâmica de Grupo,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil